quarta-feira, 6 de março de 2013

Jornal Lotus 36 Outono 2013



ENTREVISTA COM JEAN YVES LELOUP  PARA A REVISTA SOPHIA 


Foi uma experiência maravilhosa entrevistar Jean Yves Leloup para a revista Sophia. Jean Yves é uma pessoa aberta ao estudo de religiões comparadas, como nós teosofistas. É muito simples e simpático, colaborando em tudo para que fizéssemos um bom trabalho. Sua tradutora, a jovem  Karin Deguise, foi gentilíssima e ofereceu sua casa para o trabalho. Tive a ajuda do irmão Ricardo Lindermann na elaboração das perguntas e de Regina Lallemand, na revisão das perguntas em francês. Os irmãos Sérgio Augusto Fernandes ( acompanhado de um sobrinho) e José Valério Silva ajudaram-me com o transporte e o trabalho de gravação e filmagem. Todos gostamos muito  da oportunidade de entrar em contato com uma pessoa tão especial e nos empenhamos para fazer um trabalho à altura. Segundo as informações disponíveis no site de Jean Yves, é Doutor em filosofia, psicologia e teologia. Escritor, conferencista, dominicano e depois padre ortodoxo, oferece através de seus livros, conferências e seminários, um aprofundamento e  uma reflexão de grande riqueza sobre a espiritualidade no cotidiano, graças a uma  formação pluridisciplinar de rara complementaridade. Membro da Organização das Tradições Unidas, doutor honoris causa  em Ciências pela Universidade de Colombo (Sri Lanka), Jean Yves Leloup ensina  na Europa, nos Estados Unidos e na América do Sul em diferentes universidades e institutos de pesquisa em antropologia fundamental. Autor de cerca de cinquenta trabalhos  e de traduções e comentários dos Evangelhos de  Tomás, João, Felipe e Maria Madalena, ele participa de inúmeros encontros entre as tradições.
Regina Medina

Entrevista Jean Yves Leloup no Youtube : http://www.youtube.com/watch?v=zKKVs7g-_Mo


                          
 EM NOME DA CIÊNCIA

Ninguém sabia como. Mas o fato é que, quando o dia amanheceu, a gigantesca nave espacial estava pousada no meio da plantação de trigo, a menos de dez quilômetros  da capital do País. Houve pânico, é claro, mas as autoridades procuraram acalmar a população, informando que, apesar de alienígena, a nave não representava nenhum perigo. Vinha em missão de paz e já teria comunicado isso ao governo. Mas muitos ficaram desconfiados, ao saberem que dois cães haviam morrido carbonizados ao tentar se aproximar dela.
Uma semana depois os E.Ts. explicaram o motivo pelo qual vieram ao nosso planeta: Segundo eles, as doenças que acometiam os terráqueos, algumas delas consideradas incuráveis, poderiam perfeitamente ser tratadas, com a utilização da biotecnologia que eles possuíam, e que colocariam a nossa disposição. Em contrapartida, levariam para seu planeta alguns minérios e plantas de que necessitavam.
A esperança de que doenças terríveis como o câncer, aids, diabetes, e  muitas outras, pudessem estar próximas de uma cura, fizeram a população exultar e apoiar a permuta sugerida pelos alienígenas.
Os dias foram passando e uma coisa terrível deixou a todos alarmados: pessoas começaram a desaparecer. Homens, mulheres, idosos e crianças, de diferentes lugares, sumiam misteriosamente. O governo teve que admitir que os E.Ts. eram os responsáveis. Inquiridos pelas autoridades, eles explicaram que esses humanos estavam sendo usados como cobaias, procedimento fundamental e imprescindível para o desenvolvimento dos medicamentos tão ansiados pela população. Alegaram que muitos laboratórios daqui da Terra já fazem esses experimentos com terráqueos de menor importância, como cães, macacos, ratos e outros. Mas que no caso específico, era necessário o uso de humanos.
O País ficou em polvorosa, mas ninguém queria enfrentar os alienígenas. Alguma decisão precisava ser tomada.  O Congresso estava dividido:  O Partido Realista, com muitos representantes da indústria farmacêutica, concordava com as experiências em prol do progresso da ciência, e afirmava que os fins tão desejados por todos justificavam os meios não muito éticos.  O Partido Humanista, alegando motivos “morais e religiosos”, não admitia que pessoas fossem usadas como cobaias, somente animais. Já o minúsculo Partido Protetor da Vida, fez ver a todos que as atrocidades cometidas pelos humanos contra animais irracionais indefesos, feitas em nome da ciência, e aceitas pela maioria dos “racionais”, serviram de justificativa para que os E.Ts. usassem humanos em suas experiências. Propunham o banimento completo de toda e qualquer utilização de seres vivos como cobaias.
Após uma votação tensa e acirrada, o Congresso decidiu que somente animais poderiam ser usados em experiências científicas. Com esse argumento, o governo comunicou aos alienígenas sua decisão de anular os acordos anteriores.
Alguns dias depois, todas as rádios e emissoras de T.V. transmitiram ao vivo uma curta declaração vinda da nave espacial. Diziam os E.Ts.:  “ Estamos dando por encerrada nossa missão nesse estranho planeta. Não conseguimos entender porque alguns terráqueos, chamados animais, possam ser usados como cobaias; enquanto outros, que seriam os reais beneficiados, não possam.  Se for por compaixão, acreditamos que os seres mais indefesos também a merecem.  Baseados na lógica vigente neste planeta, de que os mais fortes podem impor sua vontade aos mais fracos, resolvemos nos apropriar de todos os minérios e plantas de que necessitamos, apesar de não termos produzido nenhum medicamento”.  Em seguida partiram, levando nossas riquezas e nos deixando com as doenças físicas e morais da espécie humana.
Texto de José Valério Silva, da Loja Conde de Saint Germain                          


CURIOSIDADES : NOMES DA MODA
Quem já reparou?
Nunca houve tantas meninas com o nome de Sophia . E agora, por causa  da novela da Globo, nasceram muitos   Théos. No início do ano,  o nome do  bravo militar da novela foi recorde na Perinatal de Laranjeiras.
Conclusão: O nome Theo Sophia nunca foi tão divulgado, apesar de fora de contexto.


 CAMPANHA DE NATAL DA OTS 2012 para a Maternidade Escola da UFRJ, em Laranjeiras

Doação  em espécie: R$720,00 + itens avulsos (fraldas, roupas etc.) .
Compras:
30 pacotes com 3 camisetas baby com aplicação
144,00
30 pacotes com 3 toalhinhas de boca com desenhos  -  126,00
126,00
30 pacotes com 1 fralda dupla ( tipo cueiro)
120,00
40 unidades  de sacos para embalar presentes
  27,20
10 pacotes de fraldas     (nota fiscal 1)
110,40
10 pacotes de fraldas     (nota fiscal 2)
  99,00
4  pacotes de fraldas     (nota fiscal 3) complemento
  39,60
Taxi
  15,00
Total
681,20


Foram organizados 30 pacotes iguais e mais 7 com outras doações  . Restaram: 720,00 - 681,20 = 38,80 (foram guardados na caixinha com Chirley)
Os presentes foram levados por Fernanda Carreira, Fernando Mansur e Regina Medina e entregues diretamente para as mães, graças à ajuda da enfermeira Verônica, conhecida de Fernanda.