Texto de Regina MedinaA Sra. Besant entendia o dever como uma forma de atuação, um canal de expressão para o Divino. Encarava o serviço como o grande iluminador, a aprendizagem da sabedoria não só pelo estudo, mas pela vivência. Afinal, somos interdependentes. Vivemos pelo constante sacrifício de vidas por todos os lados. Jamais teríamos vivido se nossos próprios pais não tivessem sacrificado o seu tempo, seus recursos, seu amor e cuidado em nosso benefício.Dependemos do esforço e do trabalho de tantas pessoas para qualquer setor na vida, sejam estas pessoas remuneradas ou não. Servindo o semelhante que estiver mais perto já estamos servindo a Raça Humana. Annie Besant ensinava que a vida Teosófica precisa ser uma vida de serviço.Na Carta 32 para Jinarajadasa, um Mestre diz:“Esferas de influência são encontradas em toda parte. O primeiro objetivo da S.T é a filantropia. O verdadeiro teosofista é um filantropo ele não vive para si mesmo, mas para o mundo”.
Na Carta 33 do mesmo livro, diz o mestre que a palavra “filantropia” adverte para a necessidade de “chamar a atenção para a absoluta necessidade da'doutrina do coração' que se opõe àquela do doutrina que é meramente 'do olho'.” É claro que nem todos têm o perfil necessário dos que escolhem o serviço ao próximo e “quem pensa que a tarefa de trabalhar para os outros é muito árdua não deve empreendê-la”.Estes ensinamentos nos levam a refletir não apenas sobre a nossa própria capacidade de atuação em ações ligadas ao serviço, mas também marcam uma posição de respeito àqueles que escolhem este caminho. Há sempre uma forma de ajudar e cada um deve escolher a sua nem que seja facilitando o trabalho dos que ajudam.A alegria de servir é benéfica não apenas para quem recebe, mas também para cada um de nós. A experiência mostra que se reflete em nossos corações a imensa energia que emana do contentamento de quem recebe.Certamente, é uma das formas de nos sentirmos unidos ao todo. A beleza de uma planta, a confiança de um animal que acolhemos com sustento e carinho, a troca de energia com outros seres humanos atendidos nas suas necessidades ou a abertura de novas perspectivas de realização para outros, tudo também funciona como uma bênção para a nossa alma, embora o serviço tenha sido feito sem nenhuma intenção egoísta ou visando algum mérito. Agindo com compaixão, descobrimos algo muito importante da nossa própria natureza espiritual: a nossa conexão com o todo. É daí que vem esta alegria interior que emana para aquele que serve com o verdadeiro amor.O serviço é uma das formasde revelação do EU profundo que é a nossa essência verdadeira.Que a Ordem Teosófica de Serviço possa tornar-se cada vez mais atuante através do amor daqueles que almejam construir um mundo mais belo mundo para os seus irmãos de todos os reinos da natureza!Extraído do Jornal da OTS - RJ
A Sra. Besant entendia o dever como uma forma de atuação, um canal de expressão para o Divino. Encarava o serviço como o grande iluminador, a aprendizagem da sabedoria não só pelo estudo, mas pela vivência. Afinal, somos interdependentes. Vivemos pelo constante sacrifício de vidas por todos os lados. Jamais teríamos vivido se nossos próprios pais não tivessem sacrificado o seu tempo, seus recursos, seu amor e cuidado em nosso benefício.
Dependemos do esforço e do trabalho de tantas pessoas para qualquer setor na vida, sejam estas pessoas remuneradas ou não. Servindo o semelhante que estiver mais perto já estamos servindo a Raça Humana. Annie Besant ensinava que a vida Teosófica precisa ser uma vida de serviço.
Na Carta 32 para Jinarajadasa, um Mestre diz:
“Esferas de influência são encontradas em toda parte. O primeiro objetivo da S.T é a filantropia. O verdadeiro teosofista é um filantropo ele não vive para si mesmo, mas para o mundo”.Na Carta 33 do mesmo livro, diz o mestre que a palavra “filantropia” adverte para a necessidade de “chamar a atenção para a absoluta necessidade da'doutrina do coração' que se opõe àquela do doutrina que é meramente 'do olho'.” É claro que nem todos têm o perfil necessário dos que escolhem o serviço ao próximo e “quem pensa que a tarefa de trabalhar para os outros é muito árdua não deve empreendê-la”.
Estes ensinamentos nos levam a refletir não apenas sobre a nossa própria capacidade de atuação em ações ligadas ao serviço, mas também marcam uma posição de respeito àqueles que escolhem este caminho. Há sempre uma forma de ajudar e cada um deve escolher a sua nem que seja facilitando o trabalho dos que ajudam.A alegria de servir é benéfica não apenas para quem recebe, mas também para cada um de nós. A experiência mostra que se reflete em nossos corações a imensa energia que emana do contentamento de quem recebe.
Certamente, é uma das formas de nos sentirmos unidos ao todo. A beleza de uma planta, a confiança de um animal que acolhemos com sustento e carinho, a troca de energia com outros seres humanos atendidos nas suas necessidades ou a abertura de novas perspectivas de realização para outros, tudo também funciona como uma bênção para a nossa alma, embora o serviço tenha sido feito sem nenhuma intenção egoísta ou visando algum mérito. Agindo com compaixão, descobrimos algo muito importante da nossa própria natureza espiritual: a nossa conexão com o todo. É daí que vem esta alegria interior que emana para aquele que serve com o verdadeiro amor.
O serviço é uma das formasde revelação do EU profundo que é a nossa essência verdadeira.
Que a Ordem Teosófica de Serviço possa tornar-se cada vez mais atuante através do amor daqueles que almejam construir um mundo mais belo mundo para os seus irmãos de todos os reinos da natureza!
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