ARTISTAS E
ANIMAIS
Chora, coração,
passarinho na gaiola, feito gente na prisão.... Valeu,Wando!
Montagem Ailton Santoro - Loja Rio de Janeiro |
Jay-Z e Beyonce buscando uma dieta vegetariana estrita
Segundo informações de alguns sites que noticiam celebridades dos EUA, os astros do pop Jay-Z e Beyonce estão conhecendo uma dieta estritamente vegetariana.
A
famosa e bela cantora americana deu à luz
a sua primeira filha, há pouco. Sites que noticiam celebridades dos EUA
informaram que os astros do pop Jay-Z e Beyoncé,
estão
seguindo uma dieta estritamente vegetariana.Durante a gravidez,ela resolveu
adotar uma alimentação sem nenhum tipo de carne, ovos,laticínios e derivados. O
marido fez esforços para acompanhá-la na dieta vegetariana.
(
Notícia da web enviada por Luís de Araújo).
BELAS ATRIZES
NACIONAIS PROTEGEM ANIMAIS
Foto da internet enviada por Márcio Douglas, da Loja Jinarajadasa. |
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O iG acompanhou com
exclusividade a atriz Cleo Pires em uma sessão de fotos para a ONG AMPARA
Animal, em parceria com a TV Bicho, na qual Cleo foi fotografada por Jacques Dequeker com um gato preto, o charmoso Fufu. André Giorgi fotografou Thaila Ayala com a cachorra
Mel.
Aos 25 anos, mais
de 17 cachorros já passaram pela vida de Thaila Ayala. E o amor pelos animais não é
recente. Nascida em Presidente Prudente, interior de São Paulo, a atriz foi
criada em meio aos animais e aprendeu com sua família a importância de
recolhê-los das ruas. “Meu pai trabalhava em um barracão e levava os bichinhos
que encontrava pela rua para casa. Tive isso como exemplo”, contou ao iG. A
atriz usa sua notoriedade para fazer a diferença em prol dos animais sempre que
pode e é uma das modelos escolhidas para estampar o calendário 2012 da AMPARA
Animal, que em parceria com a TV Bicho, vai trazer 12 mulheres famosas posando
com diferentes espécies de animais.
Uma nova
consciência mudou a rotina de Cleo Pires: sustentabilidade.
Há poucos meses a atriz adotou a dieta vegetariana e agora começou a construir
uma casa inteiramente sustentável. A atriz mudou o seu modo de encarar as
coisas quando percebeu que amava muito os seus cachorros e, por eles, começou a
assistir documentários sobre a crueldade com os bois. Após esses filmes, Cleo
começou a ver um “bicho morto” toda vez que colocava um pedaço de bife em seu
prato.
A atriz disse ainda que tem casacos de pele, mas quer fazer uma pilha
com eles e atear fogo
Entrevista
com Thaila:
Depois do almoço,
Thaila resolveu brincar um pouco com a cachorra parceira de fotos e as duas
ficaram íntimas. Mel acompanhou a atriz por todos os passos e Thaila não deixou
por menos: pegou a cachorra no colo e até deu beijinhos nela. A atriz revelou
que já teve diversos tipos de animais na infância e comentou que usar casaco de
pele é “vestir a morte”.
Confira o bate-papo
com Thaila Ayala:
iG: Thaila, você sempre gostou de animais? Quantos animais já teve?
Thaila Ayala: Difícil de contar quantos animais eu já tive. Já criei de barata cascuda
a calango, gato e outros animais que nem dá para imaginar. De cachorro que dá
para contar até agora, são 17 no total.
iG: E atualmente, quantos animais estão em sua vida?
Thaila Ayala: Vou viajar em lua de mel com o Paulo (Vilhena) e quando
voltar vamos adotar outro. No momento só tenho um cachorro, um Bulldog Francês,
o Zacharias. Nós ganhamos esse cachorro, ele já
veio com esse nome. Mas ele tem cara de Zacharias mesmo (risos).
iG: O que você pensa sobre adoção de animais?
Thaila Ayala: Acho fundamental adotar, mas quero ter mais espaço. A minha vontade
mesmo é a de ter um lugar para pegar todos os cachorros da rua e levar para
casa. Todos os meus 17 foram assim. Meu pai trabalhava em um barracão e levava
os bichinhos que encontrava pela rua para casa. Tive isso como exemplo.
iG: Por que você acha tão importante a adoção?
Thaila Ayala: Quando me perguntam se quero ser mãe, eu falo que quero. Mas mais do que
isso, eu quero adotar. Porque eu acho que o amor dobra. E tem tanta criança por
aí querendo colo, carinho. Penso assim com os cachorros também. É uma gratidão,
uma troca tão infinita, tão bonita. É algo que você dá e não precisa pedir de volta.
É lindo. Adote, você não vai se arrepender. Tem muito cachorro pedindo amor,
pedindo carinho sem querer nada em troca. Adote, castre, cuide bem do seu
bichinho. Tem tanto cachorro por aí.
iG: O que você pensa a respeito de quem usa casaco de pele?
Thaila Ayala: Eu não uso casaco de pele nem em foto, nem em nada. Não me lembro, mas
acho que no começo da carreira também nunca precisei posar com pele. Eu não
gosto nem de pele, nem de sintético, acho horrível. Estampa de onça eu já acho
cafona. Acho um absurdo a pessoa tirar a pele viva de um animal. A pessoa que
tem essa maldade, para mim, é um lixo. Tenho dó. Ou então as pessoas não têm
consciência de como é feito isso e chego a ter dó. Não vamos vestir a morte.
iG: Você sempre teve essa consciênica sustentável ou a adquiriu após se
tornar vegetariana?
Thaila Ayala: Confesso que minha consciência animal veio um pouco depois. Aliás,
tanto animal, quanto ambiental. Viajei para diversos países, então fui para
culturas que comem cachorro, para outras que comem insetos. Acho que aqui temos
um racismo, porque uma pessoa come porco e ama cachorro. Os dois são exatamente
iguais. Se você parar para pensar, o porco é mais inteligente do que o
cachorro, então chega a ser um preconceito com os bichos. Se você deixar o radicalismo
de lado, entende que é apenas uma questão cultural.
iG: Há três anos o vegetarianismo entrou em sua vida. Você é vegan? Foi
fácil o processo de parar de comer carne?
Thaila Ayala: Não sou vegana, acredito que isso é uma evolução e só na próxima
encarnação vou chegar a esse nível. É punk pra mim, porque não como queijo,
tenho intolerância à lactose. Então não como pizza, derivados do leite, quase
nada. Ovo eu não como porque é um pintinho lá dentro. Se você abrir mão de um
pouquinho que seja das coisas que está acostumado, faz bem para o meio ambiente
e para o seu corpo. É um processo. Antes de morrer viro vegana. Sempre comi
muita carne, amava comer até bife cru. Parei pelos animais. É um ato de amor
diário, porque eu adoro carne. As pessoas não pensam no planeta, porque comer
carne não é só o bichinho que vai morrer. A Amazônia está destruída por causa
da soja plantada para alimentar o gado. Está tudo errado.
Sempre comi muita
carne, amava comer até bife cru. Parei pelos animais. É um ato de amor diário,
porque eu adoro carne"
iG: Você mudou depois que virou vegetariana? Como se interessou por esse
assunto?
Thaila Ayala: Depois que eu comecei a ver documentários e ter essa consciência sobre
os animais, sou muito outra pessoa. Meu cachorro aprendeu a fazer xixi numa
fraldinha, mas dois meses depois e olhei o tanto de lixo que a gente fazia com
aquela fraldinha. E aquele plástico? Quanto tempo demorava para se decompor?
Foi então que eu falei 'meu, que fraldinha? Vamos comprar jornal' e agora ele faz
no jornal. Ele já sabe onde tem que fazer. O Zacharias fica na nossa sacada e
pegamos os pedregulhos do jardim para colocar no jornal para não voar e hoje
ele é todo acostumado com o jornal. Então, depois do vegetarianismo, depois da
consciência animal, no meu caso, é que veio o ambiental. É fechar a torneira, é
fazer xixi no banho para dar menos descarga.
iG: O que você faz para colocar a mão na massa e ajudar os animais?
Thaila Ayala: Eu tenho feito de tudo. Tinha um projeto de trocar de lugar com os animais,
porque às vezes a gente tenta, mas precisa ser tocado. Você vê a propaganda de
um peru todo feliz para ser a ceia de Natal. Você precisa ter a consciência de
que isso não é legal. Também faço a campanha da ONG odeiorodeio.com, faço
campanha em tudo o que sou convidada quando o assunto é animal e meio ambiente.
Lá em Prudente tem duas moças que recolhem os animais das ruas e procuram
pessoas para adoção. Elas não são ligadas a ONG, nem nada, aí comprei um monte
de ração e fiz um trato com uma veterinária. Dei a minha imagem para ela e
falei: você pode fazer o que quiser. Divulgar em comercial de tevê, se tiver
grana para colocar na tevê eu faço o que você quiser que você cuida dos animais
que elas (as duas moças) trazem para você. E ela cuida dos animais sem cobrar
nada. Às vezes ela cobra só o custo quando outras pessoas procuram.
iG: Então você acredita que é positivo para o meio ambiente que as
pessoas parem de comer carne?
Thaila Ayala: O importante não é parar de comer carne. Você pode diminuir. Tem também
que prestar atenção em bons tratos. Vê se o seu vizinho está cuidando bem do
cachorrinho, isso também ajuda. Pesquisar sobre o consumo da carne, sobre os
maus tratos nesses animais que viram comida. Se cada um fizer um pouquinho,
isso vira uma coisa muito grande. Uma pessoa faz a diferença parao meio
ambiente sim.
iG: Voltando a falar em cachorros. Você é a favor da castração?
Thaila Ayala: Sim. Às vezes você pensa: 'vou castrar e não vou ter um filhote dele',
mas tem muito filhote por aí querendo dono. Não vai fazer diferença nenhuma
para ele, mas para o outro que está sendo adotado por não ter mais um na rua,
vai fazer toda a diferença. Então ame e seja amado infinitamente. Seja feliz,
pratique amor. Não tem mais nada mais puro nessa vida. Faça a diferença, adote.
iG: O seu cachorro ficou diferente após a castração?
Thaila Ayala: Nós castramos ele porque ele sofria muito. E o Paulo não queria castrar.
Aquelas coisas de homem, sabe? De perder a virilidade (risos). Da primeira vez
ele levou, mas não teve coragem. Só que ele viu que o bichinho estava sofrendo
muito, então fomos nós dois juntos para castrar. Castrar só tem efeitos
positivos. Ele não engordou, não mudou nada. Só ficou mais tranquilo.
iG: Como é o seu relacionamento com o Zacharias?
Thaila Ayala: A gente que dá banho nele, não costumamos levar ao pet shop. Ele é
supereducado, não pula na cama porque o Paulo não deixa. Mas meu cotidiano é
muito maluco por conta do trabalho. Às vezes venho de carro para São Paulo só
para trazer o cachorro. Fico com pena de trazer ele no avião, não tenho
coragem. A gente deixa ele em um hotelzinho com piscina, ele adora. Às vezes
fica até tristinho quando a gente vai buscá-lo (risos) por causa das mordomias.
Também gosto de levar ele pra dar um rolê de skate comigo. Ele fica no meio da
gente no carro. Temos uma ligação muito forte.
iG: O que você diz para quem tem vontade de ajudar animais e não sabe o
que precisa fazer?
Thaila Ayala: Eu acho que qualquer bem que você tem no seu coração, qualquer vontade
que você possa ajudar, faça. Por exemplo, eu moro num apartamento. É uma sala e
um quarto e uma cozinha americanazinha pequenininha, eu e o Paulo, não dá para
ter muito cachorro ali. Eu tava lá no Guarujá esse fim de semana, e tinha um
monte de cachorro na rua. Procurei ração e não tinha, então comprei restos de
carne que seriam jogados fora. Até fiquei naquele dilema: 'compro carne, não
compro'. Nunca comprei carne, nem quando comia. Minha mãe que comprava e estava
tudo ótimo, mas como ia jogar fora mesmo, percebi que estava fazendo o certo.
Alimentei todos os cachorros que estavam lá. Eu não podia levar para casa, mas
então alimentei um por um que estava na rua, fiz isso toda amarradona. Uma
sensação tão boa de saber que eles dormiriam de barriguinha cheia. Não precisa
fazer muito, um pequeno ato já ajuda muito.
iG: Para finalizar, qual animal silvestre você mais gosta?
Thaila Ayala: Cada um tem uma coisa pássaro é uma coisa de louco, porque tanta gente
gostaria de voar. A maioria das pessoas simpatiza com pássaros, porque quer ter
asas e voar. Mas gosto de tantos animais que é difícil escolher um. O cachorro,
por exemplo, não é silvestre, mas tem um lado tão fiel, tão lindo. O gato
também, que é esteticamente a coisa mais linda do mundo. Os pássaros voam, o
cavalo é forte, não consigo escolher um.
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